Terça, 03 Dezembro 2024

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A partir de dezembro, educação financeira será obrigatória nas escolas

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A partir de dezembro, educação financeira será obrigatória nas escolas

​Medida faz parte das diretrizes da Base Comum Curricular (BNCC)

(sarenko/123RF)
Até o fim de 2019, todas as escolas brasileiras deverão ter implantado Educação Financeira nas aulas. A medida faz parte das diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Segundo a BNCC, "poderão ser discutidos assuntos como taxas de juros, inflação, aplicações financeiras (rentabilidade e liquidez de um investimento) e impostos". Além disso, o documento ressalta que essa abordagem "favorece um estudo interdisciplinar envolvendo as dimensões culturais, sociais,

políticas e psicológicas, além da econômica, sobre as questões do consumo, trabalho e dinheiro". Essas mudanças estipuladas pela BNCC já estão aprovadas e entrando em vigor para os alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental.


PROGRAMA
Segundo a DSOP Educação Financeira, atualmente já são cerca de 300 mil crianças e jovens de todo o Brasil sendo educadas pelo Programa DSOP Educação Financeira nas Escolas. Os materiais são utilizados em aproximadamente 1.300 escolas, públicas e privadas, espalhadas por mais de 115 cidades de 20 estados brasileiros. Para a Diretora Pedagógica da DSOP, Ana Rosa Vilches, é fundamental ensinar os alunos, professores e gestores sobre como desenvolver um novo olhar sobre a educação financeira, mostrando que não se trata apenas de números, mas comportamento e que isso possibilita a realização de sonhos.

"Estamos trabalhando nesse sentido também com as famílias, pois o nosso programa de educação financeira envolve demais as famílias. Com isso, elas começam a fazer parte do que chamamos de "Família Escola", tendo uma preocupação para que essa criança leve isso aos pais, assim educando financeiramente toda a população, dentro ou fora da escola", afirma.

INVESTIMENTO POR ALUNO NO BRASIL ESTÁ ABAIXO DA MÉDIA DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS

O BRASIL INVESTE MAIS EM EDUCAÇÃO E MENOS POR ALUNO DO QUE A MÉDIA DOS PAÍSES DA ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE), DE ACORDO COM O ESTUDO EDUCATION AT A GLANCE ("EDUCAÇÃO EM REVISTA", NA TRADUÇÃO LIVRE DO INGLÊS), DIVULGADO NA TERÇA-FEIRA (10).

O DOCUMENTO DE 2019 ANALISA O SISTEMA DE EDUCAÇÃO DE 36 PAÍSES MEMBROS DA ORGANIZAÇÃO, ALÉM DE DEZ OUTROS PARCEIROS, COMO O BRASIL, A ARGENTINA, A CHINA, A RÚSSIA E A ÁFRICA DO SUL, ENTRE OUTROS. OS DADOS MOSTRAM QUE, EM 2016, O BRASIL INVESTIU 4,2% DO PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) NA ÁREA DE EDUCAÇÃO, DO ENSINO FUNDAMENTAL AO MÉDIO E TÉCNICO. O PERCENTUAL ESTÁ ACIMA DA MÉDIA DOS PAÍSES DA OCDE (3,2%) PARA O MESMO ANO.

BRASILEIRO VALORIZA APRENDIZAGEM CONTÍNUA, APONTA PESQUISA

DE ACORDO COM UMA PESQUISA INÉDITA, DIVULGADA EM AGOSTO, PELA EMPRESA BRITÂNICA PEARSON, DA ÁREA EDUCACIONAL, O CONCEITO DE LIFELONG LEARNING (APRENDIZAGEM CONTÍNUA) ESTÁ FORTEMENTE DIFUNDIDO ENTRE OS BRASILEIROS.

O LEVANTAMENTO FOI REALIZADO EM NOVEPAÍSES, COM 21,5 MIL PESSOAS ENTRE 14 E 70 ANOS. ENTRE OS BRASILEIROS ENTREVISTADOS, 84% DISSERAM QUE ENXERGAM A EDUCAÇÃO CONTINUADA COMO FERRAMENTA ESSENCIAL PARA A EVOLUÇÃO NA CARREIRA. OS ÍNDICES SÃO EXPRESSIVOS: 81% ENQUADRARAM-SE NA CATEGORIA DE "APRENDIZES ATIVOS". OU SEJA, FREQUENTARAM ALGUM CURSO NOS TRÊS ANOS ANTERIORES À PESQUISA OU PRETENDEM FAZER ISSO EM UM PRAZO DE TRÊS ANOS.

 


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