Consumo de chocolate cresce no Brasil e Lacta se destaca com a marca Bis
Entre 2020 e 2021, o consumo de chocolate pelos brasileiros só aumentou
O chocolate é uma das comidas mais consumidas pelos brasileiros, seja aqui em São Paulo ou em qualquer outro estado. Isso fica em evidência com o brigadeiro, uma receita 100% nacional e adorada por milhões. Entre 2020 e 2021, o consumo de chocolate pelos brasileiros só aumentou, sobretudo em casa. As pessoas estão comprando mais, e a Lacta é a marca que mais ganha com isso, pois o Bis continua sendo o produto mais comprado pelos amantes de doce neste formato.
Essa liderança desse biscoito clássico foi confirmada em levantamento feito pelo blog Betway Insider, que mediu o comportamento do brasileiro nos últimos anos com o consumo de chocolate. A marca Bis aparece com a preferência de 27% do público, deixando para trás diversos rivais, como o Suflair, o KitKat e vários produtos. Isso ajuda a Lactar a se manter como líder do mercado, dominando 37% das vendas relacionadas aos doces. Uma vantagem de dar inveja para quem atua no setor.
A força dos consumidores foi ainda maior em 2021, quando o consumo de chocolates aumentou em casa. Se antigamente a preferência era comer na rua, atualmente a opção é pelo consumo no sofá de casa. O sucesso das plataformas de streamings, que tiraram as pessoas dos cinemas, podem explicar um pouco desse comportamento. No ano passado, o consumo de chocolate em casa cresceu em 27% e atingiu a marca dos 58% dos brasileiros. É uma nova tendência de consumo, que deve alavancar as vendas de algumas marcas, como a própria Lacta.
Entretanto, se engana quem acredita que o consumo é totalmente sem controle. O brasileiro é um amante do chocolate, mas apenas 21% das pessoas comem diariamente. A maneira mais comum é semanalmente, uma frequência de 53% das pessoas. Ou seja, estamos falando de um consumo equilibrado, diferente do que acontece em outros países, como nos Estados Unidos, onde o chocolate é mais consumido todos os dias. É um dado que serve de orgulho para os brasileiros.
Disputa de mercadoO novo comportamento no consumo de chocolate tem animado algumas marcas, inclusive para desbancar o domínio da Lacta por aqui. É o caso, por exemplo, da suíça Milka, empresa de grande tradição na Europa, mas que vem tentando crescer na América Latina nos últimos anos. A marca já atinge 11% do mercado nacional, segundo dados colhidos pela equipe de roleta online da Betway, e busca encostar nos outros rivais. É um número alto para uma empresa que nem estava no país 10 anos atrás.
A disputa será contra outras grandes produtoras de chocolates, como a Hershey's, a Ferrero e a Nestlé. Essas três também estão na lista de marcas mais consumidas no Brasil. O mais difícil de imaginar é que algumas delas consiga desbancar a força da Lacta, que possui um domínio muito forte com a marca Bis. Esse é um biscoito tradicional, que dificilmente perderá espaço na vida dos brasileiros.
Se olharmos para todas as regiões do país, o Bis domina no Norte, no Nordeste e no Sudeste, deixando o Sul e o Centro-Oeste para os rivais. Ou seja, estamos falando de um domínio amplo em diferentes localidades brasileiras. A Lacta também domina as regiões, só não ficando como marca favorita entre os nordestinos, que preferem a Nestlé. Um comportamento curioso, mas que mostra mais do consumo por aqui.
Foco na região NorteAs marcas que desejam crescer ainda mais no Brasil podem apostar na região da Amazônia para conseguir crescer. Isso faz sentido, pois o Norte é o local onde menos se consome chocolate no país. Cerca de 50% das pessoas que moram por lá consomem esporadicamente, um comportamento que foge totalmente do resto do país. Isso significa que existe mercado para crescer por lá.
Entretanto, isso não é nada fácil de se aplicar, afinal estamos falando de comportamento. As pessoas no Norte possuem outras sobremesas, e isso faz com que o chocolate perca um pouco de espaço. Difere, por exemplo, do Centro-oeste, onde essa iguaria é a favorita de muitas pessoas.
Os dados mostram que o chocolate é um produto que não deve perder espaço tão cedo no Brasil. Na verdade, a tendência é de aumento no consumo, sobretudo em casa. É um produto clássico, e saboroso, que vai continuar na mesa dos brasileiros, seja como sobremesa ou até mesmo como lanche.