Quinta, 21 Novembro 2024

Economia

Para academias de ginástica, 2020 será ano de reconquistar clientes

Economia

Para academias de ginástica, 2020 será ano de reconquistar clientes

Bodytech de Alphaville está perto da capacidade máxima, diz Eduardo Netto; ano não deve ter novas inaugurações 

“O grande desafio é manter os clientes”, diz Eduardo Netto, da Bodytech. (Foto: Divulgação)
Com uma expectativa de crescimento econômico maior em 2020, as academias de ginástica de Alphaville devem aproveitar o ano para reconquistar clientes que haviam sido perdidos na crise. Essa é a avaliação de Eduardo Netto, diretor técnico da Bodytech, rede de academias que tem uma unidade no Shopping Iguatemi Alphaville.

"Em Alphaville, a capacidade máxima é de 1400 clientes, o equivalente a um cliente para cada 0,8 metro quadrado. Estamos próximos disso e o grande desafio é manter os clientes", afirma. "No ano passado, fizemos uma parceria com o Gympass que ajudou muito a gente na unidade do Iguatemi, éramos fracos nesse segmento de clientes corporativos", diz. "Eles trouxeram um aumento de 25% para nós região", diz.
"O mercado está começando a reagir agora, as pessoas já estão mais otimistas - o clima mudou", completa Netto. Para este ano, o mercado está prevendo um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) de 2,23%, segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC) na segunda-feira (17). Em 2019, economia brasileira cresceu 1,2% em 2019, segundo dados divulgados na terça (18) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

A perspectiva de inauguração de novas unidades na região em 2020, porém, é pequena, segundo Netto. Esse movimento, diz, só deve ser retomado a partir de 2021 em todo o país. 

"O ticket médio na Bodytech é mais alto, e a competição com as academias de bairro está muito acirrada", diz Netto. "Há uma polarização muito grande: ou você vai para o lado premium ou vai para o low cost, quem está no meio do caminho está morrendo e a tendência é desaparecer", afirma.

Mercado

Segundo maior mercado em número de academias de ginástica do mundo, o Brasil tem 34,5 mil unidades do serviço, atrás apenas dos EUA, que tem 38,4 mil, segundo dados de 2017 da Associação Brasileira de Academias. Só no Estado de São Paulo, há 9,3 mil delas. Ao todo, são 9,6 milhões de clientes no país e faturamento de US$ 2,1 bilhões. 

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