Nova variante da Covid-19 pode agravar cenário de inflação, alerta OCDE
Medidas restritivas podem comprometer o aquecimento econômico
O surgimento da nova variante sul-africana Ômicron pode agravar falhas no suprimento de peças, pressionar a inflação e pôr o freio na retomada econômica global. O alerta consta em relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne alguns dos países mais ricos do mundo, divulgado na quarta-feira (1).
A nova variante traz incerteza devido ao receio de que medidas restritivas, que comprometem o aquecimento das economias locais, voltem com força.
No documento, a Organização cortou a previsão para crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial de 5,7% para 5,6%. Segundo o órgão, a política prioritária deve ser uma ação coordenada para garantir acesso a vacinas contra a Covid-19 em escala global que, além de evitar o surgimento de novas cepas, facilitaria a retomada das atividades econômicas.
Vacinação
O comprometimento com um programa de vacinação global poderia, de acordo com a OCDE, ajudar a enfrentar alguns gargalos, como o desabastecimento de peças para a indústria, por dar novo vigor a empresas e impedir novos fechamentos de fronteiras.
A nova variante traz incerteza devido ao receio de que medidas restritivas, que comprometem o aquecimento das economias locais, voltem com força.
No documento, a Organização cortou a previsão para crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial de 5,7% para 5,6%. Segundo o órgão, a política prioritária deve ser uma ação coordenada para garantir acesso a vacinas contra a Covid-19 em escala global que, além de evitar o surgimento de novas cepas, facilitaria a retomada das atividades econômicas.
Vacinação
O comprometimento com um programa de vacinação global poderia, de acordo com a OCDE, ajudar a enfrentar alguns gargalos, como o desabastecimento de peças para a indústria, por dar novo vigor a empresas e impedir novos fechamentos de fronteiras.
"Manter a recuperação forte e nos trilhos implica lidar com um número de desequilíbrios mas, acima de tudo, significa gerenciar a crise sanitária por meio de uma melhor coordenação internacional, melhorando sistemas de saúde e significativamente intensificar programas de vacinação pelo mundo", afirma Mathias Cormann, secretário-geral da OCDE.