O presidente da Azul, companhia aérea com sede em Alphaville, John Rodgerson, contou que o impacto sobre o segmento de aviação foi tremendo. "Passamos do dia para a noite, de cerca de 900 voos diários para 70, em abril. A grande lição foi ser resiliente, se reinventar e se adaptar às circunstâncias para atender aos clientes com toda a excelência".

O vice-presidente de negócios da Embracon (empresa localizada em Santana de Parnaíba), Luís Toscano, destacou o legado em relação a adaptabilidade às mudanças. "Repensar estratégias, renovar seus produtos, redimensionar a estrutura de custos foi fundamental para manter a nossa competitividade neste cenário", disse. "A grande mudança foi o home office. Com o distanciamento, este conceito foi a única alternativa para manter o nosso negócio ativo, garantindo a segurança de nossos colaboradores e clientes", completou.    

Milton Meyer, CEO da MPD Engenharia, garantiu que "as grandes lições aprendidas são nossa capacidade de adaptação às diversidades, que temos muito mais competência do que pensamos para encontrar soluções para os problemas enfrentados e, principalmente, que somos muito fortes, ainda mais quando nos unimos em busca do mesmo propósito e bem comum".

Mudanças
Entre as principais mudanças na Azul, não só a implantação do home office, como também de processos tecnológicos e fortalecimento de uma comunicação empática e transparente. Uma das tecnologias implantadas no último ano, pioneira no mundo e exclusiva da Azul, é o Tapete Azul, por meio de realidade aumentada, um tapete virtual colorido e móvel no chão indica ao Cliente o momento certo de embarcar de acordo com seu número de assento. 

Outra inovação para evitar filas e minimizar o contato com outras pessoas são as bancadas digitais para despacho de bagagem. Para garantir a excelência até o momento do desembarque, a companhia criou uma ferramenta de rastreio de bagagem que monitora o caminho das malas desde o despacho no check-in até a entrega no destino final. 

A Embracon está direcionando novos investimentos para o marketing digital. "Nesta pandemia, intensificamos os treinamentos de vendas online e potencializamos nossa presença on-line", falou Toscano.

"Duas das principais mudanças que já eram tendência no setor da construção civil, inclusive dentro da própria MPD, e que aceleramos devido ao cenário de isolamento social, foram a digitalização dos nossos serviços e o regime de trabalho remoto. Nos nossos estandes, por exemplo, vamos seguir dando preferência cada vez maior a conteúdos digitais, usar QRCodes e telas interativas para apresentar nossos empreendimentos", explicou Meyer.