Quinta, 21 Novembro 2024

Economia

Covid-19: arrecadação de Barueri e Parnaíba deve cair 30% em abril

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Covid-19: arrecadação de Barueri e Parnaíba deve cair 30% em abril

Cofres públicos parnaíbanos devem ter desfalque de R$ 9,5 milhões com devido ao impacto da pandemia 

Cofres públicos parnaíbanos devem ter desfalque de R$ 9,5 milhões com devido ao impacto da pandemia. (Foto: Reprodução Redes Sociais)

As Prefeituras de Barueri e Santana de Parnaíba já estão trabalhando com um cenário de derrubada na arrecadação de impostos para o mês de abril por conta da pandemia de Covid-19. Em Parnaíba, as perdas devem ser de 25% a 30% do orçamento no período, segundo o prefeito Elvis Cezar (PSDB). 

Para efeito de comparação, em março Parnaíba teve R$ 31,7 milhões em receitas tributárias, segundo o Portal da Transparência local - o que significa que, caso a estimativa mais alta se concretize, a cidade deve fechar o próximo mês com R$ 9,5 milhões a menos nos cofres municipais. 

"A economia parou, só paga os tributos quem pode", disse o prefeito. 

No município vizinho, a previsão de queda é quase a mesma: cerca de 30%. "Em abril é difícil um prognóstico, pois parte da arrecadação tem como fato gerador o mês de março, quando a quarentena foi iniciada. Os próximos meses dependerão das açõe que serão tomadas, mas certamente estão neste percentual", afirmou a Secretaria de Finanças do município. 

Diante da pandemia de Covid-19, a arrecadação federal no Brasil teve queda de 3,32% em março, o equivalente a R$ 109,718 bilhões, na comparação com o mesmo mês de 2019. Esse é o menor valor para o período desde 2010, segundo a Receita Federal. 

O montante, no entanto, não espelha integralmente o cenário imposto pela quarentena, já que, em São Paulo, ela foi iniciada apenas no dia 24 de março. 

As projeções da Região Oeste também estão alinhadas à previsão feita pelo presidente da Câmara dos Deputados, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que disse no último dia 13 que a arrecadação de Estados e municípios começou a cair de 30% a 40%. 

"A saída da crise tem de ser muito bem pensada pelo governo para que na segunda fase, da recuperação, a economia sinta os efeitos, cresça mais rápido e gere um custo menor para a sociedade", afirmou, durante teleconferência.  

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