As tendências das tecnologias blockchain para 2025
As tecnologias blockchain continuam revolucionando o mundo dos negócios e da economia, trazendo soluções inovadoras e ampliando cada vez mais seu campo de aplicação
As tecnologias blockchain continuam revolucionando o mundo dos negócios e da economia, trazendo soluções inovadoras e ampliando cada vez mais seu campo de aplicação. Para 2025, espera-se que algumas tendências emergentes sejam catalisadoras de profundas transformações, não apenas no ecossistema financeiro, mas também em outros setores muito importantes para a sociedade.
Para investidores e entusiastas, é um momento importante para se manter informado e avaliar oportunidades, incluindo aquelas que surgem nas etapas iniciais. Com cada vez mais opções e projetos no mercado, as pré-venda de criptomoedas oferecem chances de investimentos promissores dentro de um mercado em constante evolução. E há muitas coisas novas prevista para o próximo ano.
Blockchain como Serviço (BaaS) e Finanças Descentralizadas (DeFi)
Mas apesar das criptomoedas serem o carro-chefe da tecnologia blockchain, já não é um recurso exclusivo e está sendo uma ferramenta estratégica em diferentes segmentos da economia. O conceito de "Blockchain como Serviço" (BaaS) tem atraído a atenção das empresas por oferecer a possibilidade de adotar soluções blockchain sem a necessidade de desenvolver infraestrutura própria.
Empresas como Amazon, Microsoft e IBM já oferecem plataformas robustas de BaaS, que facilitam o desenvolvimento, o teste e a implantação de aplicações blockchain, com custos e complexidade bem reduzidos. Estima-se que, até 2025, o mercado de BaaS tenha um grande crescimento, democratizando ainda mais o acesso à tecnologia blockchain entre pequenas e médias empresas.
No Brasil, um estudo do IDC (International Data Corporation) indica que os investimentos em soluções baseadas em blockchain poderão crescer 48% ao ano, até alcançarem US$ 4,6 bilhões em 2025. Isso mostra o aumento da procura por serviços que ofereçam transparência, segurança e inovação para diversos setores, como o financeiro, a saúde e a administração pública.
O avanço das finanças descentralizadas é uma das tendências mais impactantes do ecossistema blockchain. O modelo DeFi permite o acesso a serviços financeiros sem a intermediação de bancos ou outras instituições tradicionais, tornando os processos mais transparentes. Para 2025, espera-se que as soluções DeFi atinjam um novo nível de segurança e escalabilidade, conforme novas infraestruturas e protocolos são desenvolvidos.
De acordo com a consultoria Chainalysis, o mercado DeFi está crescendo de maneira acelerada na América Latina, e o Brasil desponta como um dos principais países que impulsionam essa tendência. Em 2022, o valor total bloqueado em plataformas DeFi no Brasil ultrapassou os US$ 18 bilhões, e as projeções para 2025 indicam uma possível duplicidade desse valor, já que novos protocolos mais eficientes são criados e adotados por grandes instituições financeiras.
Tokenização de Ativos, NFTs, sustentabilidade e interoperabilidade
Os tokens não fungíveis (NFTs) passaram por um grande auge entre 2021 e 2022, mas o cenário para 2025 prevê um mercado muito mais maduro. Os NFTs não se limitarão à arte digital ou às coleções, mas serão amplamente utilizados para a tokenização de ativos reais, como imóveis, música e até contratos de serviços. O uso de NFTs para garantir a propriedade de bens digitais e físicos trará uma revolução no mercado de investimentos e no sistema de registro de ativos.
No Brasil, uma pesquisa da Deloitte apontou que mais de 30% das empresas nacionais já estão considerando o uso da tokenização como uma forma de agregar valor aos seus produtos e serviços. Um exemplo disso é o mercado imobiliário, que começa a explorar a tokenização de imóveis como uma maneira de facilitar transações e democratizar o acesso a investimentos de alto valor.
Algo que pode ser visto, por exemplo, em iniciativas como a da empresa Loft, que está testando soluções em blockchain para transações de compra e venda de imóveis. Mas uma das principais preocupações em relação à blockchain é seu alto consumo de energia, especialmente no modelo Proof-of-Work (PoW). Para 2025, é esperado que haja uma migração massiva para protocolos mais sustentáveis.
Como, por exemplo, o Proof-of-Stake (PoS), que reduz drasticamente a pegada de carbono das operações em blockchain. No Brasil, iniciativas como a "Blockchain Green" têm ganhado espaço, promovendo soluções blockchain de baixo impacto ambiental. Segundo um levantamento da GreenTech, espera-se que mais de 60% dos novos projetos blockchain no Brasil estejam comprometidos com a sustentabilidade até 2025.
Outro aspecto fundamental para o desenvolvimento da blockchain é a interoperabilidade entre redes. Com o aumento no número de blockchains e aplicações descentralizadas (dApps), a capacidade de diferentes redes se comunicarem se tornou uma necessidade essencial. A criação de padrões e protocolos que permitam a troca de dados e ativos entre diferentes blockchains é uma tendência chave que possibilitará o desenvolvimento de um ecossistema mais integrado e versátil.