Sentimentos do isolamento viram tema de quadros para artistas do bairro
Moradores de Alphaville, Letícia Chamone e George Alonso, falam de suas criações em meio à pandemia de Covid-19
Em meio à pandemia do novo coronavírus (Covid-19), a moradora de Alphaville e artista plástica, Letícia Veltem Chamone, resolveu pegar todos os sentimentos despertados durante o isolamento social e coloca-los em telas. O resultado são obras fortes e que chamam a atenção por sua realidade.
"Desde que meu isolamento começou, pintei seis telas com temas de solidão, intimidade e autoaceitação. Geralmente, elas são pintadas num intervalo de 24 a 48 horas para captar o 'auge' daquele sentimento específico", explicou Letícia.
Ela, que pinta desde os 13 anos, conta que até o espaço para as criações foi adaptado durante a quarentena. "Adaptei meu ateliê na varanda do apartamento onde passo as madrugadas isolada dos meus filhos e marido. Passo de quatro a seis horas pintando sem perceber", destacou a artista, que completou:"Gostaria que a quarentena fosse um momento de reflexão, gratidão, união e reavaliação para todas as pessoas. Que sejamos melhores depois dessa oportunidade única", apontou.
As obras da artista podem ser adquiridas pelo site (www.leticiachamone.com).
Quarentena
Uma tela forte. É assim que o morador de Alphaville e artista plástico, George Alonso, define sua obra intitulada "Quarentena". "Nela tento expressar meus sentimentos de angústia e de sufoco. É como um grito", explicou o pintor.
Esta é apenas uma das várias pinturas que George fez durante este isolamento. "Além do medo de pegar vírus e a informação de que não há remédio para combatê-lo, passei a ter a angústia que todo o brasileiro tem. Como pintar é mais que um passatempo, decidi então buscar novos caminhos neste período", destacou.
"Desde que meu isolamento começou, pintei seis telas com temas de solidão, intimidade e autoaceitação. Geralmente, elas são pintadas num intervalo de 24 a 48 horas para captar o 'auge' daquele sentimento específico", explicou Letícia.
Ela, que pinta desde os 13 anos, conta que até o espaço para as criações foi adaptado durante a quarentena. "Adaptei meu ateliê na varanda do apartamento onde passo as madrugadas isolada dos meus filhos e marido. Passo de quatro a seis horas pintando sem perceber", destacou a artista, que completou:"Gostaria que a quarentena fosse um momento de reflexão, gratidão, união e reavaliação para todas as pessoas. Que sejamos melhores depois dessa oportunidade única", apontou.
As obras da artista podem ser adquiridas pelo site (www.leticiachamone.com).
Quarentena
Uma tela forte. É assim que o morador de Alphaville e artista plástico, George Alonso, define sua obra intitulada "Quarentena". "Nela tento expressar meus sentimentos de angústia e de sufoco. É como um grito", explicou o pintor.
Esta é apenas uma das várias pinturas que George fez durante este isolamento. "Além do medo de pegar vírus e a informação de que não há remédio para combatê-lo, passei a ter a angústia que todo o brasileiro tem. Como pintar é mais que um passatempo, decidi então buscar novos caminhos neste período", destacou.
George, que já fez a exposição [Im]pulsos da Metrópole em 2017, conta que criou ainda uma outra série de quadros para deixar a quarentena mais leve. "São telas pequenas cuja temática são as flores. São obras vibrantes, quer pelas cores, quer pelo o que significam, que é a esperança e a beleza da vida", concluiu. Saiba mais sobre as obras pelo e-mail (georgealonso.bra@gmail.com).