Domingo, 24 Novembro 2024

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Projeto de ex-aluna da UNIP é selecionado para Guia Acadêmico da ONU

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Projeto de ex-aluna da UNIP é selecionado para Guia Acadêmico da ONU

Kathelyn Muratake criou um conjunto habitacional 

Conjunto teria 274 unidades e a proposta é um térreo com fachada ativa, onde os aluguéis das lojas e dos restaurantes serão revertidos para a manutenção do edifício (Foto: Divulgação)

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A ex-aluna do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNIP Alphaville, Kathelyn Muratake, de 25 anos, teve seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) selecionado para compor o Guia Acadêmico Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). A iniciativa escolheu trabalhos que estão direta- mente relacionados aos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

A profissional elaborou um projeto de conjunto habitacional destinado aos moradores da favela do Moinho, em São Paulo. O edifício é composto por quatro lâminas com alturas diferentes, contendo um total de 274 unidades de 48m2 cada, com capacidade para acomodar famílias de quatro a seis pessoas.

"A proposta é ter um térreo com fachada ativa, onde os aluguéis das lojas e dos restaurantes serão revertidos para a manutenção do edifício, evitando assim que os moradores tenham que arcar com o custo do aluguel. Essa moradia foi pensada para ser temporária, enquanto a reurbanização da área de origem não estiver concluída. Ao final do processo, poderá ser utilizada para alocar famílias de baixa renda em programas habitacionais", explicou Kathelyn à reportagem.

A arquiteta afirmou que a ideia para esse projeto surgiu a partir de experiências em seu último emprego. "Durante meu estágio na Prefeitura de Santana de Parnaíba, na área da habitação, pude enxergar de perto as necessidades dessas pessoas", destacou.

Futuro
Hoje, formada, Kathelyn enfatizou que pensa
em seguir carreira na área da habitação ou em projetos sociais.

"A arquitetura possui campos inimagináveis, que, se explorados, podem trazer grandes e boas surpresas. Meu plano inicial é prestar concurso público na área e, quem sabe, abrir uma ONG voltada para essas questões".
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