Sexta, 22 Novembro 2024

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Praça das Artes de Barueri recebe a peça "E o Zé, quem é?" de 21 a 23 de abril

Entrada gratuita Cidades

Praça das Artes de Barueri recebe a peça "E o Zé, quem é?" de 21 a 23 de abril

Espetáculo é dirigido pelo ator barueriense Marcello Airoldi

Misteriosa história de Kaspar Hauser, o menino sem identidade e linguagem que foi encontrado na Alemanha em 1828, serve como fonte de inspiração para a peça (Foto: Divulgação)

Nos dias 21 e 22, às 16h, e 23, às 15h, a Praça das Artes (Rua Min. Rafael de Barros Monteiro 255) recebe a peça "E o Zé, quem é?", com texto e direção do premiado Marcello Airoldi, nascido em Barueri. O espetáculo tem entrada gratuita e a retirada de ingressos pode ser feita pelo site Bilheteria Express ou duas horas antes do início da encenação na bilheteria do teatro.

A misteriosa história de Kaspar Hauser, o menino sem identidade e linguagem que foi encontrado na Alemanha em 1828, serve como fonte de inspiração. A peça se passa em um país que parece fictício, dominado por um governo autoritário, e conta a história de um garoto que é encontrado no meio da praça. Ele não sabe falar nenhuma língua e mal consegue andar. Todos ao redor especulam de onde o menino teria vindo, mas ninguém sabe a resposta para essa pergunta.

O espetáculo traz em seu elenco André Capuano, Carolina Parra, Dani Moreno, Eugênio La Salvia, Fagundes Emanuel e Silô Moreno, além dos músicos Felipe Chacon e Juh Vieira e a participação em off da atriz Laura Cardoso.

"Toda a história da peça gira em torno da busca pela história pregressa de Zé, como se ela, por si só, fosse capaz de lhe conferir uma identidade. No entanto, o desconhecimento da linguagem nos evidencia que Zé nunca esteve em contato real com outro ser humano e, portanto, jamais poderia ter desenvolvido qualquer identidade. É apenas em relação direta com os outros que somos o que somos, e isso também é um ponto fundamental de ser discutido perante um público de crianças. O respeito à diferença e à alteridade deve nascer não só pela razão ética, mas também pelo entendimento de que dependemos do outro para nos constituirmos enquanto indivíduos, seja absorvendo, seja refutando aquilo que vemos à nossa volta", disse Marcello.

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