Por melhores condições de trabalho, motoristas da Uber e 99 entram em greve
Entre as reivindicações, categoria pede repasses mais altos nas tarifas
Nesta segunda-feira (15), motoristas dos aplicativos de transporte Uber e 99 entraram em greve em várias cidades do país. A paralisação, que é uma iniciativa da Federação dos Motoristas Por Aplicativos do Brasil (Fembrapp) e da Associação de Motoristas de Aplicativos de São Paulo (Amasp), deve durar 24 horas.
A greve foi iniciada, pois a categoria reivindica melhores condições de trabalho e repasses mais altos nas tarifas das corridas. Sobre este último item, eles pedem que a tarifa mínima passe de R$ 5,50 para R$ 10. Outra reivindicação é com relação ao sistema de cobrança.
"Até hoje, o motorista mantém o valor das corridas ganhando a mesma coisa. O setor automobilístico aumentou suas peças, o valor do veículo, o petróleo teve aumentos consecutivos, e as empresas não acompanharam esse aumento", explicou Eduardo Lima de Souza, presidente da Amasp.
Em nota, a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec) disse que "respeita o direito de manifestação e informa que as empresas associadas mantêm abertos seus canais de comunicação com os motoristas parceiros, reafirmando a disposição para o diálogo contínuo, de forma a aprimorar a experiência de todos nas plataformas".
Já a 99 informou, por meio de nota, que tem conversado com os motoristas do aplicativo e que tem programas de apoio à categoria.