Quinta, 19 Setembro 2024

Cidades

Polícia prende acusados de pedofilia na região

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Polícia prende acusados de pedofilia na região

Mais de 30 suspeitos foram detidos 

Operação Harpócrates cumpre 49 mandados de busca e apreensão (Agência Brasil)

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na manhã de hoje (20), 33 pessoas acusadas de crime de pedofilia, principalmente pelo armazenamento e distribuição de fotografias ou vídeos de crianças ou adolescentes em cenas de sexo explícito. As prisões são parte da Operação Harpócrates, que cumpre 49 mandados de busca e apreensão em 21 cidades da região metropolitana de São Paulo, incluindo Barueri, Santana de Parnaíba, Itapevi, Osasco, entre outras. Foram apreendidos computadores, celulares e mídias.

As investigações, que estão em andamento há seis meses, tiveram como base denúncia anônima de um morador de Taboão da Serra sobre um suspeito de armazenar material pornográfico. A partir daí, foi feito o levantamento de IP, que é a identidade de cada computador, o que levou a uma rede de 49 pessoas.

De acordo com a delegada, Gilmara Natália dos Santos, ainda não é possível afirmar se há entre os presos responsáveis pela produção do material. "Primeiro, eles estão sendo autuados por armazenamento, depois vamos identificar se estavam trocando o material." A delegada disse também que ainda não se sabe se há vítimas nas imagens. "Muitas vezes, a vítima está dentro da casa, sendo abusada, e as pessoas estão trocando as imagens."

Gilmara acrescentou que todos os alvos da operação são pessoas acima de qualquer suspeita, que não aparentavam ter envolvimento com esse tipo de crime. Há, entre os presos, um funcionário de escola infantil, um diretor de bufê e um guarda civil municipal, além de um pai e um filho residentes na mesma casa, que, segundo a Polícia Civil, disseram não ter conhecimento de que ambos praticavam tal ato. "Temos alvos com 7 mil arquivos no computador. Isso é muita coisa. Todos eles estavam ligados por sites onde o material era disponibilizado", disse a delegada.

Os presos serão encaminhados para os centros de Detenção Provisória de suas cidades e, em seguida, para audiências de custódia nas respectivas cidades. A pena para tais crimes, prevista no Artigo 241 do Estatuto do Menor e do Adolescente (ECA), é de quatro anos de detenção. 

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