Sexta, 22 Novembro 2024

Cidades

Para tratar coronavírus, Hospital de Barueri fará testes clínicos com Annita

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Para tratar coronavírus, Hospital de Barueri fará testes clínicos com Annita

Testagem com a substância Nitazoxanida será realizada em outros 16 hospitais, de acordo com Ministério da Saúde 

HMB é a unidade de referência no município para casos de Covid-19, afirma Prefeitura de Barueri (Foto: Robinson Alvarenga/Secom Barueri)
O Hospital Municipal de Barueri (HMB) é um dos 17 hospitais espalhados pelo Brasil que realizará testes clínicos com a substância Nitazoxanida (Annita) para o tratamento da Covid-19. A informação foi divulgada na quarta-feira (6), em coletiva de imprensa do Ministério da Saúde. 

"Os assessores do ministro de Saúde, Nelson Teich, me ligaram para explicar todo o protocolo que vem deles", destacou o secretário da Saúde de Barueri, Dionisio Alvarez Mateos Filho, à Folha de Alphaville.

Durante a coletiva, o ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, explicou que as pessoas que tiverem com sintomas da Covid-19 podem entrar nestes testes clínicos. 

"Esta medicação não tem efeitos colaterais, é segura. A ideia é que este tratamento seja feito no início para que não evolua para um quadro mais complexo. As pessoas que participam, além do tratamento normal, recebem o medicamento e realizam exames extras para fazer o acompanhamento", destacou o ministro.

Ainda segundo ele, a testagem dura cerca de 14 dias. "Durante cinco dias, o paciente toma o medicamento e os outros nove dias fica de observação. Isso será feito em cinco hospitais de São Paulo, seis do Rio de Janeiro, dois de Brasília e um de Manaus, Curitiba, Belo Horizonte e Recife", disse.

Ensaio clínico
Marcos Pontes explicou, durante a coletiva de imprensa, que, desde o começo do ano, sua pasta e a de Saúde realizaram pesquisas com a substância Nitazoxanida em conexão com outros países.

"A primeira etapa foi em computação, com modelamento matemático para testar 2 mil tipos de medicamentos diferentes. A segunda foi in vitro, em que destes 2 mil medicamentos passamos para cinco e um deles, que é a Nitazoxanida, teve 94% de sucesso na inibição do vírus. Com isso, iniciamos os testes clínicos", enfatizou. 

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