2024 é o ano em que o trevo de Alphaville deve começar a ser remodelado. Foi o que informou a diretora de Implantações de Engenharia das rodovias do Grupo CCR, Thaís Borges, em entrevista exclusiva à Folha de Alphaville. A mudança faz parte do complexo de obras que está sendo realizado pela concessionária CCR ViaOeste desde o ano passado na Rodovia Castello Branco. 

"Tudo foi estrategicamente calculado sobre a metodologia executiva. Em Alphaville, nós só vamos entrar em 2024, depois que o viário estiver avançado. Em Barueri, o trevo deve começar no segundo semestre de 2023", explicou. 

A obra na rodovia contempla ainda a extensão das pistas marginais do km 23 ao km 27, além da implantação de uma faixa adicional do km 27 até o 32. Como adiantado por uma reportagem feita recentemente pela FdA, no fim de 2022, foi iniciada a construção de duas novas pontes paralelas a Guilherme de Almeida. 

"Os equipamentos já estão lá embaixo trabalhando para a implantação da ponte, com perfuratrizes para fazer a fundação. Já começamos em dezembro a supressão vegetal. Essa obra basicamente vai segregar o tráfego rodoviário do urbano, por meio da implantação de vias marginais", apontou. 

Comunicação 

Por conta da complexidade, outra grande preocupação da CCR ViaOeste é com a comunicação com o usuário sobre as etapas da obra na rodovia. A partir de segunda-feira (23), o Iguatemi Alphaville (Al. Rio Negro 111) contará com um stand da concessionária para explicar tudo sobre a obra e seus detalhes, por meio uma experiência sensorial e imersiva, com óculos de realidade aumentada e maquete eletrônica. 

"Nós temos noção do que é esse corredor São Paulo-Barueri (...) Queremos que as pessoas não tenham dúvida do que vai acontecer. Estamos com o serviço de informação ao cliente também, que é um veículo todo caracterizado, com o projeto, que já está rodando as regiões lindeiras explicando para os lindeiros que serão impactados o que é essa obra", destacou.

Ainda de acordo com a diretora, a obra na via deve ser concluída até abril de 2025. "Essa mudança trará a redução do tempo de viagem, e claro, mais segurança, fluidez, mais qualidade de vida, menor consumo de combustível e mais investimentos para a região", finalizou Thaís.