O humor criativo está de volta
Miguel Falabella dirige e encena "Brasil a Bordo", série que estreia no dia 25 de janeiro, na Rede Globo
A partir do dia 25, às quintas-feiras, logo após o Big Brother Brasil, o humor criativo e sutil de Miguel Falabella volta à cena em "Brasil a Bordo". Prevista inicialmente para fevereiro de 2017, a série acabou adiada pela direção da Rede Globo em razão do acidente aéreo com o time da Chapecoense, que vitimou 71 pessoas em Medellín, Colômbia, em novembro de 2016. Para assinantes Globo Play, a série está disponível online desde maio do ano passado.
Com direção artística de Cininha de Paula e redação final de Falabella, que também está no elenco, a série conta ainda com Arlete Salles, Luis Gustavo, Maria Eduarda de Carvalho, Arlete Salles, Luis Gustavo, Maria Eduarda de Carvalho, Mary Sheila de Paula, Magno Bandarz, Rafael Canedo e Niana Machado.
Acostumados à vida boa que o trabalho trambiqueiro praticado na companhia sempre proporcionou, a matriarca Berna (Arlete Salles), seu marido Gonçalo (Luís Gustavo), os comandantes Vadeco (Falabella) e Durval (Marcos Caruso), seus filhos, sobrinhos e genros se veem na pior quando a instabilidade econômica do Brasil atinge em cheio os já mal administrados negócios da família.
Instaurado o caos, a situação se agrava quando a Justiça declara a falência da empresa e obriga os Cavalcanti a retomarem as atividades com uma "pequena" condição: que os funcionários da Piorá também tenham participação no quadro diretor da companhia. É este o ponto de partida de 'Brasil a Bordo'.
A partir do momento em que precisa dividir o poder com os empregados, a velha guarda da família não entrega os pontos facilmente, mas as funcionárias Shaniqwa (Mary Sheila de Paula), São José (Maria Vieira) e Almira (Stella Miranda) estão dispostas a garantir o direito garantido pela lei. Dado o cabo de guerra entre os antigos e os novos administradores da Piorá, assim que começam a levantar voo novamente, eles se deparam com as situações mais malucas e absurdas, que prometem viagens animadíssimas para os passageiros. O ator disse que misturou duas gerações de atores propositalmente. "Gosto da rixa entre os velhos e os novos. Eu faço o comandante dessa viagem louca", diz.
Crítico da situação pela qual passa o País, Miguel não nega que a companhia é uma metáfora do Brasil. "A história da Piorá é a de uma companhia quebrada, como quase todas as coisas aqui no Brasil, né? A empresa é tão ruim que o slogan é 'prefere ir de ônibus'?", brinca.