Sábado, 23 Novembro 2024

Cidades

O humor criativo está de volta

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O humor criativo está de volta

Miguel Falabella dirige e encena "Brasil a Bordo", série que estreia no dia 25 de janeiro, na Rede Globo 

Além do roteiro, ator atua na série (Foto:) Artur Meninea/Gshow


A partir do dia 25, às quin­tas-feiras, logo após o Big Bro­ther Brasil, o humor criativo e sutil de Miguel Falabella volta à cena em "Brasil a Bordo". Prevista inicialmente para fe­vereiro de 2017, a série acabou adiada pela direção da Rede Globo em razão do acidente aéreo com o time da Chape­coense, que vitimou 71 pessoas em Medellín, Colômbia, em novembro de 2016. Para assi­nantes Globo Play, a série está disponível online desde maio do ano passado.

Com direção artística de Cininha de Paula e redação fi­nal de Falabella, que também está no elenco, a série conta ainda com Arlete Salles, Luis Gustavo, Maria Eduarda de Carvalho, Arlete Salles, Luis Gustavo, Maria Eduarda de Carvalho, Mary Sheila de Pau­la, Magno Bandarz, Rafael Ca­nedo e Niana Machado.

Acostumados à vida boa que o trabalho trambiqueiro praticado na companhia sem­pre proporcionou, a matriarca Berna (Arlete Salles), seu mari­do Gonçalo (Luís Gustavo), os comandantes Vadeco (Falabel­la) e Durval (Marcos Caruso), seus filhos, sobrinhos e genros se veem na pior quando a ins­tabilidade econômica do Brasil atinge em cheio os já mal admi­nistrados negócios da família.

Instaurado o caos, a situa­ção se agrava quando a Justiça declara a falência da empresa e obriga os Cavalcanti a retoma­rem as atividades com uma "pe­quena" condição: que os funcio­nários da Piorá também tenham participação no quadro diretor da companhia. É este o ponto de partida de 'Brasil a Bordo'.

A partir do momento em que precisa dividir o poder com os empregados, a velha guarda da família não entrega os pontos facilmente, mas as funcionárias Shaniqwa (Mary Sheila de Paula), São José (Maria Vieira) e Almira (Stel­la Miranda) estão dispostas a garantir o direito garantido pela lei. Dado o cabo de guerra entre os antigos e os novos ad­ministradores da Piorá, assim que começam a levantar voo novamente, eles se deparam com as situações mais malu­cas e absurdas, que prometem viagens animadíssimas para os passageiros. O ator disse que misturou duas gerações de ato­res propositalmente. "Gosto da rixa entre os velhos e os novos. Eu faço o comandante dessa viagem louca", diz.

Crítico da situação pela qual passa o País, Miguel não nega que a companhia é uma metáfora do Brasil. "A história da Piorá é a de uma companhia quebrada, como quase todas as coisas aqui no Brasil, né? A em­presa é tão ruim que o slogan é 'prefere ir de ônibus'?", brinca. 

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