Sábado, 23 Novembro 2024

Cidades

No combate à criminalidade, Polícia disponibiliza WhatsApp de denúncia

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No combate à criminalidade, Polícia disponibiliza WhatsApp de denúncia

Moradores das cidades do oeste metropolitano podem relatar ocorrências ao 5º Baep de Barueri 

Inteligência do Baep garante o sigilo dos denunciantes (Foto: Michela Brígida/Folha de Alphaville)

Cada vez mais inseparáveis, a multifuncionalidade dos celulares agora pode ser importante aliada na segurança pública e na luta contra a criminalidade nas cidades da região.

Há um pouco menos de um ano, o 5º Batalhão de Ações Especiais (Baep) de Barueri, que atende Santana de Parnaíba e demais municípios do oeste metropolitano, está divulgando o número de WhatsApp (11) 96647-0413 para que moradores denunciem ocorrências na região. O intuito da plataforma é aproximar as forças de segurança aos moradores e facilitar o registro das denúncias sobre diferentes tipos de crime.

O anonimato do denunciante é garantido, de acordo com o cabo Monteiro, membro da Inteligência do 5º Baep, responsável pela a apuração dos relatos. "Quando recebemos a mensagem, estabelecemos o diálogo com o usuário do programa, questionando detalhes da ocorrência. Caso constatada a denúncia, passamos a situação para um agente da polícia que atua na rua, que irá averiguar os dados apontados. Esse agente não tem nenhuma informação sobre quem registrou a denúncia", explica.

As ocorrências atendidas por meio dessa plataforma, porém, não são de caráter emergencial, como por exemplo, briga entre vizinhos, situações de perturbação pública, assaltos e homicídios iminentes. "Combatemos, principalmente, por meio dessa plataforma, crimes como tráfico de drogas, localização de desmanche de carros, porte ilegal de arma e localização de procurados pela Justiça. Ocorrência emergenciais devem ser reportadas aos telefones 190 ou 181", alerta o cabo Monteiro.

Utilidade
A Inteligência do 5º Baep é composta por 20 agentes, separados em dois turnos. Ainda segundo o policial, a plataforma precisa ser melhor aproveitada pela população, que acaba saturando o telefone com conteúdos que não têm relação com a finalidade da proposta inicial. "Recebemos muitas mensagens e fotos típicas de grupos de transmissão, que muitas vezes ocupam o tempo dos guardas durante a averiguação. Isto pode atrasar o atendimento a quem faz uma denúncia procedente", explica.

Questionado quanto os possíveis trotes, a Inteligência do Baep informou que a situação é costumeira, mesmo antes da utilização do WhatsApp. "Para evitar as "fake news", fazemos um filtro, pedimos fotos, e informações detalhadas das ocorrências", conta Monteiro. 

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