Diante do avanço da variante ômicron, as cidades da região têm adotado diferentes estratégias para conter o aumento dos casos. É o caso de Santana de Parnaíba. A prefeitura publicou um decreto no Diário Oficial de sábado (29/1) que está limitada a realização de eventos com ocupação máxima de 70% da capacidade do local. 

Ainda de acordo com o documento, todos devem usar máscara e "os organizadores e responsáveis pelos eventos deverão exigir dos participantes, funcionários e público-alvo, comprovante de esquema vacinal completo, independentemente da quantidade de pessoas do respectivo evento". 

A Prefeitura de Barueri informou à reportagem que estuda, junto de seus especialistas em saúde, as melhores opções para este momento. Em contrapartida, segundo informações, a cidade contratou 36 médicos na especialidade clínico geral, aumentando a oferta para a população. 

Segundo balanço do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo desta terça-feira (1), o município barueriense registrou um caso da variante ômicron. Santana de Parnaíba não aparece na lista do órgão. 

Retomada de testes 

Desde o dia 13 de janeiro, Barueri retomou a realização de testes da Covid-19 na população sintomática e assintomática no estacionamento do Ginásio José Corrêa (Av. Guilherme P. Guglielmo, 1.000). A prefeitura tinha encerrado os atendimentos no local em novembro e retornou após o aumento de casos. 

De acordo com a gestão, são realizados 500 testes do tipo RT-PCR diariamente nas tendas, o que ocasi0na uma demora maior na apresentação dos resultados. 

Para fazer o exame, é preciso agendar pelos canais da prefeitura, como o APP Saúde Barueri, call center (11 4349-0600) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). O atendimento no espaço é feito de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 16h. 

Aumento de casos 

Barueri e Santana de Parnaíba registraram um aumento de casos da Covid-19 em janeiro. No município barueriense, foram 313 novas ocorrências no mês passado, ante 177 em dezembro, crescimento de 76,83%. 

Já em Parnaíba, em janeiro, 322 pessoas foram infectadas com a doença, enquanto no último mês de 2021 foram 35, alta de 820%. Os dados são da Fundação Seade.