Mudanças na aposentadoria reforçam necessidade de planejamento pessoal
Com cenário incerto, trabalhadores devem buscar meios de garantir renda no futuro
O texto da reforma da previdência ainda não foi fechado e o relator do projeto Arthur Maia (PPS) apresentou uma proposta com normas mais flexíveis. As principais mudanças ainda estão relacionadas a idade de quem pode se aposentar, aumentando para 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens, além do tempo de contribuição.
Para ter direito a 100% do benefício seria necessário contribuir 40 anos ou ter o benefício parcial com menos tempo de contribuição, o que varia com a função de cada trabalhador ou se é ou não do setor público. De todo modo, as possíveis mudanças devem fazer com que o planejamento das finanças do futuro ganhe força.
"O INSS nunca será suficiente", avalia Giane Sales da DSOP Educação Financeira. "Realmente a reforma é necessária, porém, nós trabalhadores não necessariamente precisamos depender dessa reforma uma vez que consigamos cuidar melhor dos recursos financeiros".
Ela cita o fato de que um terço dos aposentados hoje ainda trabalhe para complementar a renda. O planejamento financeiro deve levar em conta inicialmente qual o padrão de vida que a pessoa tem atualmente, o salário real e quanto há de despesas, para projetar o que pode ser feito para receber essa quantia ao envelhecer. O DSOP tem algumas planilhas que indicam um passo a passo disponíveis em seu portal (www.dsop.com.br/downloads-arquivos).
"Uma vez que ela faz esse planejamento, você tem uma renda passiva, coloca o dinheiro para trabalhar para você e ele vai gerar um valor para garantir seu padrão de vida".