Quinta, 28 Março 2024

Cidades

Mesmo sem lei específica, patinetes elétricos chegam a Alphaville

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Mesmo sem lei específica, patinetes elétricos chegam a Alphaville

Equipamentos estão em fase de teste e já estão disponíveis em várias alamedas. Falta de ciclovia causa temor 

Equipamentos podem ser utilizados na região central do bairro. No app, o usuário pode ver onde estão os patinetes (Foto: Andrea Felizolla/Folha de Alphaville)
Os patinetes elétricos, fenômeno em São Paulo, chegaram em Alphaville na última semana. A responsável por trazer a novidade para o bairro é a empresa Mobileasy, que anunciou o início das atividades em suas redes sociais. Ainda em fase de testes, já é possível encontrar o equipamento em diferentes pontos da área central do bairro, o que corresponde às Alamedas Rio Negro, Mamoré, Araguaia, Tocantins, Amazonas, entre outras. Apesar da chegada do equipamento, ainda não há regulamentação nos municípios sobre o uso.

Para acessar o equipamento, o cliente, maior de 18 anos, faz o download do aplicativo, disponível no App Store e no Google Play, e se cadastra. Após este processo, é possível acessar um mapa para encontrar o patinete mais próximo. 

Para desbloquear o equipamento, é necessário apontar a câmera do celular para um QR Code, que está aplicado no próprio patinete, ou digitar um código que fica abaixo deste mesmo adesivo. Depois deste passo a passo, o aparelho é liberado para uso. 

Ao finalizar o passeio, o usuário precisa estacionar o equipamento dentro da área delimitada, em um local que não atrapalhe a circulação e o trânsito, e deixar o aparelho bloqueado para o próximo usuário. 

Segundo informações da Mobileasy, o custo para desbloquear o patinete é de R$ 3,50 e é cobrado R$ 0,75 por cada minuto de uso. Ou seja, se uma pessoa decidir usar o equipamento por uma hora terá que desembolsar R$ 48,50. O pagamento é feito com cartão de crédito.

Regulamentação
Apesar dos patinetes elétricos serem uma boa alternativa em relação à mobilidade, ele esbarra no tópico regulamentação e segurança. "A ideia é maravilhosa, mas andar no meio dos carros, ônibus e motos na Al. Rio Negro é perigoso. A prefeitura precisa pensar em instalar ciclovias nestas áreas antes de permitir o uso de patinetes nelas", disse uma moradora nas redes sociais. 

Assim como na capital, Barueri não conta com uma lei específica que estabelece regras em relação aos patinetes e, segundo a Câmara Municipal, não há nenhum texto ou projeto de lei sobre o assunto. 

Segundo a Mobileasy, o uso dos patinetes deve ser feito preferencialmente nas ciclovias, em que a velocidade máxima permitida é de 20 km/h. Já em espaços de circulação de pedestres o limite é de 6 km/h. Além disso, para garantir a segurança, há um regulamento com algumas regras, entre elas, a o uso obrigatório de capacetes. Porém, o item não é oferecido pela empresa. 

Segundo a prefeitura, Barueri tem 1,3 km lineares de ciclovias, porém, que se concentram no canteiro central da Avenida Aníbal Correia. 

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