Mesmo com protocolo, pais relatam insegurança para volta às aulas
Estado informou que segue mantido retorno no dia 8 de setembro
Segundo a fundação, o estado de São Paulo é o que tem a maior quantidade de adultos e idosos que poderão se arriscar, chegando a 2,1 milhões de pessoas. No dia 17, o governo informou que segue mantida a previsão para o dia 8 de setembro para o retorno das aulas presenciais nas escolas.
Mesmo com a adoção de protocolos de saúde, a insegurança dos pais para a retomada das atividades escolares é grande e isso se reflete em Alphaville. Segundo pesquisa feita pela Folha de Alphaville na terça-feira (21), nas redes sociais, das 367 pessoas que responderam, 286, ou seja, 78%, disseram que não sentem segurança para deixar os filhos retornarem às aulas. Apenas 81 pessoas (22%) têm confiança no retorno.
Especialista
De acordo com Maria Carolina Pereira da Rocha, médica infectologista pediátrica, além da adoção de todos os protocolos de saúde, para uma retomada segura das aulas é preciso observar como estarão os índices da Covid-19 na data próxima ao retorno para que, assim, seja tomada uma decisão oportuna.
"O maior problema da reabertura parece ser o aumento da circulação de pessoas e, em consequência, do vírus. Creio que seja importante individualizar os casos, crianças que moram com pessoas de maior risco ou que tenham algum problema de saúde, talvez possam ter seu retorno flexibilizado. Cada família tem sua individualidade e acho importante a escola estar aberta para a decisão de cada uma delas", destacou a especialista.
Casos da Covid-19 na região
Nesta quinta-feira (23), segundo informações da prefeitura, Barueri registrou 3.542 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19) e 268 óbitos. Em Santana de Parnaíba, na quarta-feira (22), dados mais recentes divulgados, o município chegou a 1.509 infectados e 62 vítimas fatais em decorrência da doença.