Maternidade: moradoras de Alphaville contam suas histórias de superação
Entre os relatos estão a de duas mães que tiveram filhos internados ao nascer e o de uma mãe solo
O nascimento de um filho é sinônimo de alegria. A moradora de Alphaville Carolina Geraldo vivenciou isso de perto com a chegada da filha Laura, mas o momento também se transformou em um caso de superação.
A pequena nasceu com hérnia diafragmática congênita (HDC), que causa uma má formação no diafragma. Por conta de sua condição, ainda recém-nascida, ela foi entubada após o nascimento, passou por duas cirurgias e ficou um total de 4 meses na UTI, um processo longo, de muita luta e apreensão.
"Essa condição aparece no início da gravidez. Porém, no caso da minha filha, a HDC apareceu com 39 semanas de gestação, um caso raro. Não consigo colocar em palavras exatamente o que eu senti. Eu me preparei a gravidez inteira para ser mãe, mas não me preparei pra ser mãe de UTI. Me senti impotente. Foi difícil, mas eu consegui. Eu fui forte, enquanto a minha filha foi uma guerreira, uma leoa", explicou.
Hoje, Laura tem 1 ano e 8 meses e está saudável, sem nenhum trauma ou sequela. "Para as mães que estão passando por isso, eu diria para viver um dia de cada vez. Não se frustre pela maternidade não estar acontecendo do jeito que você sonhou, abrace a sua história e o que aconteceu, viva o momento por mais difícil que seja. Confie no seu bebê, ele é pequeno, mas é muito forte", destacou.
A moradora de Alphaville, Ana Carolina Ferreira, também sentiu na pele o sofrimento de ver seu filho João internado. Logo após o nascimento, ele ficou por nove dias no hospital com suspeita de infecção.
"O que provocou a internação dele foi uma desidratação e febre, disso veio a suspeita de infecção e o início do tratamento com antibiótico", explicou.
Apesar do susto, hoje, com três anos, João é super saudável. "Jamais percam a fé na recuperação do seu bebê, que tudo passa, a criança se recupera, cresce e faz a nossa vida muito mais feliz", disse.
Mãe solo
A advogada Karin dos Santos Manoel, que atua em Alphaville, teve que superar uma outra questão: o preconceito por ser mãe solo. Segundo ela, hoje em dia, mesmo sendo "outros tempos", o preconceito sempre existe, mas destacou que isso não é mais um problema para ela.
"Ser mãe solo para mim foi um misto de alegria, felicidade, realização pessoal, mas ao mesmo tempo de medo e insegurança. Hoje, meu filho Lucas tem 16 anos. Eu diria para uma mãe solo: seja forte, corajosa e não tenha medo de nada. Somos capazes e damos conta de tudo", apontou.