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Nesta sexta-feira (26), durante visita técnica ao Hospital Regional Rota dos Bandeirantes, em Barueri, a secretária-executiva da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, Priscilla Perdicaris, anunciou que a gestão do equipamento ficará a cargo do Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL). A Organização Social de Saúde (OSS), sem fins lucrativos, é ligada ao tradicional Hospital Sírio-Libanês da capital paulista e já é parceira da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo na gestão de outros serviços estaduais de saúde. 

"Mesmo antes da entrega da obra ao Estado, nos adiantamos e fizemos o chamamento público para selecionar a OSS parceira, que será responsável pela gestão da unidade e já está providenciando a compra dos equipamentos e mobiliário. Com isso queremos otimizar o tempo e garantir que o hospital abra suas portas para a população o quanto antes", destacou a secretária-executiva.

Pelo modelo de Organização Social de Saúde, o poder público escolhe uma instituição do terceiro setor para a gestão de um equipamento de saúde e garante integralmente o custeio da unidade. Ao Estado também cumpre o acompanhamento do cumprimento das metas assistenciais, quantitativas e qualitativas, previstas no plano operativo de trabalho, bem como analisar a prestação de contas da OSS parceira.

A previsão de início da nova OSS é 1º de agosto. A partir daí, a organização social terá um prazo de até quatro meses para iniciar a operação do hospital, de forma gradativa.

Hospital Regional 

O Hospital Regional Rota dos Bandeirantes promete ser referência para atendimento a uma população de 1,82 milhão de habitantes das cidades de Barueri, Carapicuíba, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba.

O hospital foi construído em um espaço de 41.000 metros quadrados. Terá 356 leitos, dos quais 50 de UTI, e possuirá atendimento em oncologia com quimioterapia e radioterapia, além de cardiologia, ortopedia, neurologia, neurocirurgia e cirurgia bariátrica.

A unidade terá ainda oito salas cirúrgicas, 16 poltronas de quimioterapia e 20 consultórios; leitos de Recuperação Pós-Anestésica (RPA), Pronto Atendimento com 28 leitos de observação, Hospital-Dia com 20 leitos, salas equipadas com tomografia e ressonância magnética; parque tecnológico de última geração com acelerador linear, hemodinâmica e aparelhagem completa e digital, dentre outras áreas específicas.

"A unidade é um marco importante para a região e mostra o nosso compromisso com a saúde dos paulistas, garantindo assistência hospitalar especializada, de média e alta complexidade, 100% pelo SUS", disse Priscilla.