Estado de SP tem aumento no número de transplantes de coração
Nesta quarta-feira (27) é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos
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Nesta quarta-feira (27) é celebrado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de ser um doador, e o Governo de São Paulo divulgou um dado importante. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, até agosto deste ano, o estado registrou um aumento de 8% no número de transplantes de coração realizados. Os dados são em comparação com o mesmo período de 2022.
De acordo com o órgão, foram 97 procedimentos contra 90 no ano passado, o maior alcance dos últimos seis anos. Em relação ao tempo de espera por um transplante, a secretaria destacou que é variável e depende da disponibilidade do órgão que será transplantado. Em média, um coração é disponibilizado para potenciais receptores do grupo sanguíneo B em um período de 1 a 3 meses.
O número de doadores de órgão, de forma geral, também cresceu no estado. Segundo dados divulgados no começo deste mês, o crescimento anotado foi de mais de 10% em 2023, de janeiro a 30 de agosto, quando houve 696 doadores, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o total ficou em 631.
Importância da doação
Em janeiro deste ano, a doação de órgãos salvou a vida da moradora de Alphaville, Carla Muller, de 40 anos. Ela nasceu com Cardiomiopatia Arritmogênica do Ventrículo Direito, uma doença genética e degenerativa, e foram nove meses internada à espera de um coração novo.
"Durante minha internação, fiz muitos amigos que, infelizmente, faleceram devido à demora na chegada de um órgão. Eu tento conscientizar o maior número possível de pessoas sobre a importância da doação de órgãos. Faço isso por meio do Instagram, participando de palestras, podcasts, entrevistas na mídia e promovendo a caminhada Setembro Verde, na qual distribuirei camisetas, infláveis e cartazes", explicou.
Como ser um doador
Para ser um doador de órgãos, basta comunicar a família sobre esse desejo. No caso de pessoas mortas, a autorização para a doação deve ser dada por familiares com até o 2º grau de parentesco. No último ano, as recusas de autorização da doação por parte das famílias caíram de 41% para 38,6%.