Segundo dados do Ministério da Saúde pelo menos 100 milhões de brasileiros ainda precisam tomar a terceira dose contra a Covid-19 no país. O órgão destacou que deste grupo, 10 milhões de pessoas perderam o prazo de buscar a vacinação de reforço contra o vírus, ou seja, 18,7%. 

De acordo com a Prefeitura de Barueri, com informações do banco de dados VaciVida, consultado nesta segunda-feira (14), existem 74.401 faltosos para dose adicional, representando 32% em relação ao quantitativo de indivíduos com o calendário vacinal completo, primeira e segunda dose ou dose única. 

Uma enquete feita pela Folha de Alphaville nesta terça-feira (15) revelou que 33% dos moradores de Alphaville que responderam ainda não tomaram a terceira dose da vacina. Desse total, a grande maioria não tomou alegando que ainda não se completou o prazo estipulado de quatro meses da segunda dose. Outra parte disse que não teve tempo. Cerca de 300 pessoas participaram da pesquisa.

Em relação aos faltosos, a gestão barueriense ressaltou que "semanalmente, é realizado pela Divisão Técnica de Imunização o levantamento nominal dos faltosos, e a Coordenadoria de Atenção Básica em Saúde realiza a busca ativa destes indivíduos no município. Barueri realiza a vacinação contra COVID em todas as Unidades Básicas de Saúde do município, assim, a intensificação da dose de reforço faz parte da rotina das unidades aplicadoras". 

Neste sábado (19) e domingo (20), Barueri realiza uma nova campanha de vacinação contra a Covid-19 em todas as UBSs e no Centro de Eventos (Av. Sebastião Davino dos Reis 672). A ação será para aqueles que precisam tomar a 1ª, 2ª, 3ª e 4ª doses da vacina e sem agendamento (mais informações na página 9). 

Até o fechamento desta edição, a Prefeitura de Santana de Parnaíba não retornou sobre esse assunto.

Especialista 

Pedro Francisco Giavina Bianchi Jr., Coordenador do Grupo de Trabalho ASBAI Covid-19, explicou que, neste momento, é importante priorizar a terceira dose da vacina contra a doença. 

"Se fosse para priorizar, o ideal é priorizarmos a terceira dose. A redução do risco de morte por Covid com ela é muito grande. Você já ganha uma proteção com duas doses, mas com a terceira você ganha uma proteção exponencial. Em relação à quarta dose, em um primeiro momento, ela é mais importante para os imunodeprimidos, para aquelas pessoas que têm algum problema de saúde", apontou.