Sexta, 22 Novembro 2024

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Em Barueri e Parnaíba, taxa de transmissão do vírus está abaixo de 1

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Em Barueri e Parnaíba, taxa de transmissão do vírus está abaixo de 1

Apesar dos dados positivos, a população deve seguir com todos os cuidados

Apesar dos dados positivos, especialistas dizem que a população deve seguir com todos os cuidados, como uso de máscara (Foto: Lourivaldo Fio/Secom Barueri)
Uma análise do Observatório Covid-19 BR mostrou que a taxa de transmissão do novo coronavírus tem diminuído no estado de São Paulo. O número caiu de quatro, em março, para um. Segundo o projeto, quando a taxa de transmissão é igual a um significa que uma pessoa infectada passou a doença para outra pessoa. 

Na região, a taxa de transmissão da Covid-19 também está reduzindo. De acordo com boletim epidemiológico da Prefeitura de Barueri, o índice da última semana chegou a 0,26. Segundo a gestão, esta é a menor taxa já registrada desde o início da pandemia.

"Na semana epidemiológica 12 chegou à maior taxa de transmissão já registrada no município, que foi de 3,57. De lá para cá, a taxa vem registrando quedas consideráveis, o que indica que todas as medidas tomadas têm sido realmente efetivas", apontou a administração.

Em Santana de Parnaíba, segundo a prefeitura, hoje, a taxa de transmissão da Covid-19 na cidade é 0,7. "Em março, começo da quarentena, era 5,3", destacou. 

De acordo com dados das gestões, nesta quinta-feira (27), Barueri registrou 4.955 casos confirmados e 318 óbitos. Já em Parnaíba são 2.613 e 90, respectivamente.

Especialistas
Segundo Marco Aurélio Sáfadi, infectologista e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, a queda no número de casos da Covid-19 está ligada ao fato de termos atingido uma proporção já relevante de indivíduos expostos ao vírus. 

"Isso não significa que já atingimos a imunidade coletiva, mas por termos uma relevante parcela com imunidade, o vírus encontra dificuldades em se disseminar com a mesma competência", explicou. 

Já o infectologista Alexandre Piva Sobrinho explicou que isso também se deve às medidas de prevenção, como uso de máscara, higiene das mãos e distanciamento social. "De forma alguma podemos baixar a guarda. O vírus continua circulante, portanto, é imprescindível o uso de máscara, higienização das mãos e evitar aglomerações", apontou. 

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