É durante o mês de janeiro que as famílias precisam lidar com os já conhecidos gastos 'extras', o que inclui a lista com os materiais escolares. Uma pesquisa feita pela Fundação Procon-SP revelou que os pais devem desembolsar um valor maior para este setor do que no ano passado. 

Segundo a fundação, os preços de itens de papelaria sofreram um aumento de 3,71%. A variação de valor de determinados objetos, de um local para o outro, chegou a 333%. O Procon-SP avaliou 126 produtos comuns neste ano e em 2019.  

Um levantamento feito pela reportagem na terça-feira (14) em três papelarias de Alphaville, pela internet, com sete itens básicos, mostrou que a variação de preço na região pode chegar até 207,87% em determinados produtos. É o caso da borracha branca plástica. Uma embalagem com duas unidades da marca Mercur em um estabelecimento custa R$ 3,30 e em outro R$ 10,16. 

A caneta esferográfica da Bic, com quatro unidades, foi o segundo produto com maior variação: 96,22%, partindo de R$ 4,50 até R$ 8,83. Em seguida aparece a régua poliestireno de 30 cm, com preços de R$ 1,60 a R$ 2,57. 

"Antes de ir às compras, recomenda-se verificar quais dos produtos da lista de material o consumidor já possui em casa e, ainda, se estão em condição de uso, evitando assim, compras desnecessárias", enfatizou o Procon-SP. 

Consumo consciente 

Para incentivar o consumo consciente, a Escola Internacional de Alphaville está promovendo, durante o mês de janeiro, a troca de livros e materiais usados entre as diferentes séries. 

Já a Kalunga conta com uma campanha em que a cada 1 kg de folhas de caderno usadas, sem espiral e sem capa, o consumidor recebe R$ 1,50 de desconto na compra de cadernos universitários ou do pacote de 100 folhas da marca Chamequinho.