Com a articulação dos principais líderes do partido em Barueri e Santana de Parnaíba, os filiados do PSDB deram um apoio maior do que a média estadual ao prefeito de São Paulo, João Doria, para que ele entre na corrida pelo governo do estado. Ao todo, 92% dos filiados que votaram nessas cidades escolheram o paulistano para disputar a sucessão de Geraldo Alckmin pelo partido.

A articulação, em especial dos prefeitos Rubens Furlan e Elvis Cezar, além da deputada Bruna Furlan, facilitou uma votação expressiva nas duas cidades, apesar da pequena presença de militantes durante as convenções.

Doria foi escolhido com 80% dos votos no estado de São Paulo, com um total de 11 mil votos. Na Câmara de Barueri, foram realizadas as votações dos diretórios de Barueri, Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus, com um total de 133 votos para o tucano e apenas sete para José Anibal, dois para o deputado Floriano Pesaro e outros dois para Luiz Felipe D'Ávila. Os dados foram levantados pelo diretório estadual a pedido da Folha de Alphaville. Na médida da região oeste, ele recebeu 80%.

"Eu votei no Doria, tenho uma grande expectativa no nosso candidato, um cara trabalhador, inovador e trabalha incessantemente para melhorar São Paulo, acredito nesse potencial", afirmou Elvis, durante o evento. O prefeitoelogiou os concorrentes, mas enfatizou que o momento é do paulistano.

"Hoje o PSDB está preparado para ir com Doria para fazer São Paulo avançar, acelerar e de uma forma democrática, valorizando a militância do partido, que é quem efetivamente vai às ruas e faz a fazer o partido mais forte do estado mais forte deste país".

A deputada Bruna Furlan já havia adiantado à Folha de Alphaville que a candidatura de Doria vinha sendo articulada junto aos prefeitos do PSDB no estado. "Doria é uma candidatura que cresce de fora para dentro, não é uma imposição, não partiu dele, tem partido de nós e dos prefeitos, porque admiramos e concordamos com a maneira que ele cuida da cidade de São Paulo", comentou.

Por outro lado, Doria enfrenta as críticas por ter recuado da promessa de não deixar a prefeitura antes de completar o mandato e ele enfrentará o vice-governador Marcio França (PSB), que assumirá o comando do executivo e que também cobra apoio de Alckmin na corrida eleitoral.