Contra febre amarela, Barueri aplica dose fracionada da vacina
Campanha acontece em todas as UBs´s da cidade
A partir de terça-feira (6), Barueri passou a oferecer dose fracionada da vacina contra febre amarela para imunizar toda a cidade, disponível nas 16 Unidades Básicas de Saúde (UBSs). O Estado enviou 70 mil unidades para o município, com necessidade de novaaplicação após nove anos. O atendimento continua sendo feito por senhas.
A dose padrão será destinada apenas para quem precisar do Certificado Internacional de Vacinação, mediante comprovação de viagem. Neste caso, será aplicada no SAE (Serviço de Atendimento Especializado), atualmente com pequeno estoque, segundo a Prefeitura, que só atenderá a este requisito. Por enquanto, não está previsto posto volante. O reabastecimento por parte do Estado deverá ser semanal até que toda a população local esteja imunizada. Até o final de janeiro, Barueri já havia vacinado mais de 160 mil pessoas.
Santana de Parnaíba
Em Santana de Parnaíba, de acordo com a administração, foram vacinadas aproximadamente 135 mil pessoas. A população continua sendo atendida nas Unidades Básicas de Saúde, mediante senha, e também em ações móveis noturnas nos bairros e condomínios. "O objetivo destas ações noturnas é imunizar a população nos bairros que, conforme levantamento do departamento de vigilância, o número de vacinados é inferior a 60%", informou por meio de nota.
No País
Município recebeu 70 mil medicamentos do Estado nesta semana O Ministério da Saúde divulgou um novo balanço dos casos e mortes por febre amarela no Brasil na quarta- feira (7). São 353 ocorrências confirmadas da doença, sendo que 98 pessoas morreram devido à infecção no período
de 1º de julho de 2017 a 6 de fevereiro de 2018. Até a última semana, o levantamento era de 81 mortes e 213 casos. No mesmo período do ano passado, foram 509 registros e 159 óbitos. Os dois estados mais afetados são Minas Gerais e São Paulo com 157 e 161 casos confirmados, respectivamente.
Autóctone
Não há casos de febre amarela urbana no país desde 1942. Nesta segunda-feira (5), foi registrada a primeira ocorrência autóctone da doença em São
Bernardo do Campo. O Ministério da Saúde disse que está investigando o caso para ver qual foi o vetor da infecção – mosquito Aedes, Haemagogus ou Sabethes – e o histórico do paciente. Pessoas com a doença apresentam febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas
e vômitos, por cerca de três dias. Após esse período, quadro pode se agravar.