Sexta, 22 Novembro 2024

Cidades

Conseg cria campanha contra exploração infantil na região

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Conseg cria campanha contra exploração infantil na região

"A Esmola perpetua a criança na rua" terá ações como entrega de flyers e abordagens feitas por agentes da Prefeitura de Barueri

Semáforo embaixo do Viaduto Araguaia é um dos pontos com crianças pedindo dinheiro(Foto: Andrea Felizolla/Folha de Alphaville)
Quem passa com frequência pelas alamedas do bairro Tamboré já percebeu a presença de crianças e adolescentes pedindo dinheiro nos semáforos da região. Para alertar motoristas e comunidade, o Conselho Comunitário de Segurança Alphaville – Tamboré (Conseg) criou a campanha "A Esmola perpetua a criança na rua". 

"A ideia surgiu devido a relatos de casos de exploração infantil e mendicância, feitas por munícipes. Contatamos órgãos competentes, como Conselhos Tutelares e a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, para buscar uma solução, o que resultou nesta campanha", explicou Gislane Gandra Lima, presidente do Conseg. 

Segundo ela, o objetivo é melhorar a situação dessas crianças, para que fiquem mais seguras em suas casas, escolas e áreas de acolhimento. "As ações consistem em abordagens feitas por agentes da Prefeitura de Barueri, com apoio do Demutran e da GCM, nos semáforos com maior incidência de crianças e adolescentes pedintes. Serão distribuídos flyers da campanha nos faróis, residenciais e comércios", pontuou. 

Atualmente, os locais com maior incidência de crianças pedindo dinheiro são o cruzamento da Alameda Araguaia com Avenida Piracema em ambos os sentidos, no semáforo embaixo do Viaduto Araguaia, e na Alameda Mamoré. 

Denúncia
Caso um morador ou motorista presencie crianças e adolescentes pedindo dinheiro ou trabalhando, a recomendação é entrar em contato com os órgãos públicos competentes e relatar a situação, principalmente no caso de exploração infantil.

Em Barueri, há dois Conselhos Tutelares. É possível acioná-los pelos telefones (11 4199-2829 e 4198-0549). "O Disque 100 é o número para denúncias de violações de direitos humanos", explicou Gislane. 

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