Com poucos leitos de UTI, Barueri e Santana de Parnaíba entram na fase vermelha do Plano SP
Medida entra em vigor no sábado (6) e visa evitar colapso na saúde. Especialista destaca a importância da prevenção
Em Barueri, ttaxa de ocupação de leitos de UTI era de 43,5% na segunda (1), enquanto na semana anterior era de 32% (Foto: Karina Borges/Secom Barueri)
A partir de sábado (6/3), todo o estado de São Paulo, o que inclui Barueri e Santana de Parnaíba, terá que seguir as regras da fase vermelha do Plano São Paulo, a mais restritiva. Nesta etapa, só serviços essenciais podem funcionar. A medida, anunciada na quarta-feira (3) pelo governo, seguirá até o dia 19. O governo também antecipou para às 20h o início do "toque de restrição", que antes começava às 23h.
Segundo o governador, João Doria, o objetivo dessas mudanças é conter o avanço da Covid-19 e evitar um colapso no sistema de saúde. A média estadual de ocupação de leitos de UTI Covid-19 chegou a 75,3% na terça-feira (2), sendo 76,7% na Grande São Paulo.
O cenário também tem se agravado na região. Segundo a Prefeitura de Barueri, até quarta-feira (3), eram 14.151 casos da Covid-19 e 500 óbitos. No dia 24 eram 13.502 e 497, respectivamente.
A cidade tem um total de 48 leitos de UTI para tratamento da doença e, até segunda-feira (1), 43,5% deles estavam ocupados, enquanto na semana anterior era de 32%. Cerca de 27 leitos estão vagos.
"Eu já mandei ampliar 58 leitos de enfermaria e criar novos leitos de UTI, tamanha hoje é a procura para atendimento. Isso é resultado da falta de cuidado das pessoas durante Natal, Carnaval. A situação é muito grave", apontou o prefeito de Barueri, Rubens Furlan, em vídeo.
Em Santana de Parnaíba, o cenário é um pouco mais preocupante. De acordo com a gestão, foram anotados 7.234 casos da doença e 162 mortes na quarta-feira (3). A taxa de ocupação de leitos no Centro de Combate ao Coronavírus chegou a 85% nesta quinta (4).
Especialista
Segundo Egídio Cuzziol, médico do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica, a pandemia está em um dos momentos mais críticos e se prevenir ainda é a melhor opção.
Serviços na área de segurança, comunicação social, construção civil e indústria, logística, abastecimento e educação também podem a funcionar.
Segundo o governador, João Doria, o objetivo dessas mudanças é conter o avanço da Covid-19 e evitar um colapso no sistema de saúde. A média estadual de ocupação de leitos de UTI Covid-19 chegou a 75,3% na terça-feira (2), sendo 76,7% na Grande São Paulo.
O cenário também tem se agravado na região. Segundo a Prefeitura de Barueri, até quarta-feira (3), eram 14.151 casos da Covid-19 e 500 óbitos. No dia 24 eram 13.502 e 497, respectivamente.
A cidade tem um total de 48 leitos de UTI para tratamento da doença e, até segunda-feira (1), 43,5% deles estavam ocupados, enquanto na semana anterior era de 32%. Cerca de 27 leitos estão vagos.
"Eu já mandei ampliar 58 leitos de enfermaria e criar novos leitos de UTI, tamanha hoje é a procura para atendimento. Isso é resultado da falta de cuidado das pessoas durante Natal, Carnaval. A situação é muito grave", apontou o prefeito de Barueri, Rubens Furlan, em vídeo.
Em Santana de Parnaíba, o cenário é um pouco mais preocupante. De acordo com a gestão, foram anotados 7.234 casos da doença e 162 mortes na quarta-feira (3). A taxa de ocupação de leitos no Centro de Combate ao Coronavírus chegou a 85% nesta quinta (4).
Especialista
Segundo Egídio Cuzziol, médico do Grupo Sabin Medicina Diagnóstica, a pandemia está em um dos momentos mais críticos e se prevenir ainda é a melhor opção.
"Com um cenário tão delicado e incerto, o uso de máscaras, evitar aglomerações e a higienização das mãos são fundamentais para minimizar a transmissão do vírus", destacou.
O que abre e o que fecha na fase vermelha
Com a mudança para a fase vermelha, apenas serviços essenciais poderão funcionar até o dia 19. Entre os setores que podem ficar abertos estão os de saúde, que são hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas e de saúde animal; de alimentação, o que inclui supermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres; e de serviços gerais, como hotéis, bancos e atividades religiosas.Serviços na área de segurança, comunicação social, construção civil e indústria, logística, abastecimento e educação também podem a funcionar.
Shoppings, academias, bares e comércios de rua não estão autorizados a funcionar. Em restaurantes só estão permitidos delivery, retirada e drive-thru.
