Com avanço da Monkeypox, escolas reforçam protocolos de prevenção
Barueri publicou portaria para mitigar crescimento da doença
A Secretaria de Educação de Barueri publicou uma portaria no Diário Oficial de sábado (3) com medidas de prevenção e mitigação dos riscos de transmissão da Monkeypox, conhecida como varíola dos macacos, nas escolas. Até terça-feira (6), a cidade tinha 27 casos da doença, enquanto Santana de Parnaíba, quatro.
Segundo o documento, as escolas da rede municipal devem observar recomendações, como "lavar sempre as mãos e usar álcool em gel 70%; não compartilhar objetos pessoais; manter ambientes ventilados e intensificar a limpeza e desinfecção das dependências".
Em caso suspeito, a instituição tem que solicitar aos responsáveis que levem o aluno, imediatamente, ao serviço de saúde e informar a UBS mais próxima.
Em Alphaville
À reportagem, o Colégio Mackenzie Tamboré informou que tem tomado medidas de prevenção contra a Monkeypox, o que inclui manter hábitos de higienização das mãos e o distanciamento social, evitar aglomerações e usar máscaras sempre que apresentar sintomas respiratórios.
"De forma cotidiana, incentivamos esses hábitos com os alunos. Em breve, teremos um material informativo institucional que será divulgado em nosso colégio e em nossas redes sociais", apontou.
Já o Colégio Pentágono Alphaville afirmou que, dentro do protocolo de prevenção e controle de doenças e vírus, realiza a higienização dos espaços a cada três horas com registros em controles internos.
"Também estamos preparados para o reconhecimento rápido de sintomas aparentes ao quadro da Monkeypox. Os colaboradores e professores foram orientados para identificar casos de risco", disse.
Especialista
Segundo o infectologista Fabio Junqueira, essas ações são importantes para a identificação de casos. "Um professor pode notar algo diferente ou mesmo a família e, já levar a a criança a unidade de saúde para diagnóstico, evitando assim a transmissão", destacou.