Com alta das queimadas, moradores da região sofrem com a qualidade do ar
Segundo Cetesb, nesta quarta-feira (11), qualidade do ar em Barueri e Santana de Parnaíba era considerada "muito ruim"
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As queimadas que têm atingido o estado de SP nos últimos dias têm refletido na qualidade do ar. Segundo uma pesquisa da IQAir, que monitora as condições da poluição em metrópoles, a qualidade do ar da cidade de São Paulo foi considerada a pior do mundo mais uma vez nesta quarta-feira (11).
Em Barueri e Santana de Parnaíba, os moradores também têm sofrido com a fumaça suspensa no ar causada pelas queimadas. De acordo com dados da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) desta quarta-feira (11), às 11h, a qualidade do ar na Região Metropolitana de SP era considerada "muito ruim".
Na estação de monitoramento em Carapicuíba, a mais próxima de Barueri e Parnaíba, o cenário se repetiu e a qualidade do ar chegou a "muito ruim".
Risco à saúde
Segundo o Mapa de Risco de Incêndio do Estado, há nível de emergência para queimadas em quase todo o território paulista até o próximo sábado (14).
A qualidade do ar "muito ruim" registrada na região pode causar diferentes efeitos à saúde, como aumento dos sintomas em crianças e pessoas com doenças pulmonares e cardiovasculares e alta de sintomas respiratórios na população em geral.
Com essas previsões e a piora na qualidade do ar, o Governo de São Paulo divulgou nesta terça-feira (10) novas orientações em saúde e diretrizes para todo o Estado. As principais recomendações da gestão estadual é que as pessoas evitem atividades físicas ao ar livre e aumentem a ingestão de água.
Além disso, para quem estiver dentro de casa, a orientação é que mantenham portas e janelas fechadas, para reduzir a entrada de partículas de fora para dentro das residências.
Queimadas
Segundo levantamento recente feito pelo Corpo de Bombeiros a pedido da reportagem, neste ano, até o mês de julho, foram mais de 160 incêndios florestais nas cidades. Em Barueri, foram 100 ocorrências nos sete primeiros meses desse ano, contra 34 em 2023, aumento de 194,11%.
Já em Parnaíba, foram 69 incêndios em mata até julho deste ano, enquanto no mesmo período de 2023 foram 45. A alta foi um pouco menor do que a apresentada no município vizinho, chegando a 53,33% em um ano.