Em um processo que se tornou comum na região, a Justiça determinou a redução no número de funcionários comissionados na Câmara de Santana de Parnaíba. Uma ação direta de inconstitucionalidade contra a última reformulação da Casa foi aceita pelo Tribunal de Justiça em dezembro que deu prazo de 120 dias para a Casa reduzir o número de assessores.

"Estamos fazendo uma reestruturação. Provavelmente vai ser exonerado até 1º de abril, de 20 a 24 assessores", afirmou o presidente da Casa, Marcos Tonho (PSDB). Atualmente, a Casa conta com três assessores por gabinete.

"Na minha opinião, deveríamos manter em três assessores, por gabinete. A extensão da cidade é de 187 km, e necessita desse número de funcionários. Porém, ordem judicial não se discute, a gente cumpre", completou o vereador.

Para compensar a saída dos assessores, a tendência é que sejam convocados pessoas que passaram no último concurso público. Um novo concurso também é previsto, mas para a área de conservação do legislativo.

Outras cidades passaram por cortes nos últimos anos, como Barueri e Osasco. No caso osasquense, a Câmara ainda foi alvo da Operação Caça Fantasmas, em 2016, contra a suspeita de que funcionários fantasmas nos gabinetes.