Barueri e Santana de Parnaíba estão entre as cidades com maior crescimento populacional na região
Dados são do Censo 2022 divulgados nesta quarta-feira (28)
Dados do Censo de 2022, divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelaram que Santana de Parnaíba e Barueri estão entre as cidades que tiveram o maior crescimento populacional na região em um período de 12 anos, ou seja, de 2010 a 2022.
Entre as cidades que compõem o Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo (Cioeste), Parnaíba foi a que mais cresceu em número de habitantes, passando de 108.813 em 2010 para 154.105, um aumento de 41,62%.
Barueri ficou em terceiro nessa lista, com 316.473 pessoas em 2022, ante 240.749 em 2010, alta de 31,45%. A cidade ficou atrás de Cotia, que em 2022 chegou a marca de 273.640 habitantes, registrando aumento de 36,03% em 12 anos.
Ainda em relação aos municípios do Cioeste considerados pela reportagem, Pirapora do Bom Jesus teve um crescimento populacional de 16,76%, Itapevi de 15,81%, Osasco de 11,50% e Jandira de 8,95%. Carapicuíba teve o menor aumento no número de habitantes, com um crescimento de 4,74%.
Brasil
No Brasil, de 2010 a 2022, o crescimento populacional foi de 6,5%, de acordo com o Censo. Segundo o IBGE, em 2022, o país atingiu a marca de 203.062.512 habitantes, ou seja, 12.306.713 pessoas a mais do que em 2010. Isso resulta em uma taxa de crescimento anual de 0,52%, a menor já observada desde o início da série histórica iniciada em 1872, ano da primeira operação censitária do país.
A região Sudeste tem 84,8 milhões de habitantes, o que representa 41,8% da população do país, sendo que São Paulo está entre os três estados brasileiros mais populosos.
Taxa de não resposta
No que se refere à taxa de não resposta, dados do IBGE mostram que, entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, Santana de Parnaíba registrou a maior taxa de não resposta dos recenseadores (16,8%), seguido por Itaquaquecetuba (15,7%), Ribeirão Preto (14,3%), Votorantim (13,7%) e São Paulo (13,4%).
A taxa de não resposta considera duas situações: o morador pode não ter sido encontrado no imóvel ou pode ter se recusado a responder o Censo.