Assim como no Estado, Barueri deve antecipar a 2ª dose da vacina da Pfizer
Segundo orientação do Governo de São Paulo, agora o intervalo entre as doses passará de 12 para 8 semanas
Nesta quarta-feira (22), o governador de São Paulo João Doria anunciou a antecipação do intervalo para a aplicação da 2ª dose da vacina da Pfizer de 12 para 8 semanas. A nova estratégia começa a valer em todo o estado a partir desta sexta-feira (24).Barueri seguirá o Estado.
Para cumprir com o novo esquema vacinal, o governo anunciou o envio de cerca de 2 milhões de doses aos 645 municípios do Estado. Segundo balanço divulgado, 6,9 milhões de pessoas já imunizadas com a primeira dose serão beneficiadas com esta redução de tempo de espera.
Especialista
"É uma decisão com respaldo da ciência. Temos pressa e senso de urgência para que toda população esteja completamente imunizada", escreveu Doria nas redes sociais.
À reportagem, a Prefeitura de Barueri informou que, assim como vem fazendo desde o começo, deve seguir a nova recomendação do Estado e antecipar a aplicação da 2ª dose da Pfizer. "Havendo fornecimento de vacina, seguiremos a norma. A logística é a mesma que tem sido praticada desde o início da vacinação", destacou .
A Prefeitura de Santana de Parnaíba foi procurada, mas não retornou sobre o assunto até o fechamento da edição.
Especialista
De acordo com Ana Karolina Barreto Marinho, membro do Departamento Científico de Imunização da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), a estratégia adotada inicialmente de deixar o intervalo de 12 semanas para aplicar a 2ª dose da vacina da Pfizer se deu para garantir um maior número de primeiras doses, uma vez que não tínhamos tantos imunizantes disponíveis.
"A medida que a vacinação foi avançando, o Ministério da Saúde já tinha preconizado a redução do intervalo de 12 para 8 semanas justamente para garantir que as pessoas estejam completamente imunizadas com as duas doses em menor tempo", disse.
Ainda segundo a especialista, a nova estratégia adotada visa ajudar a diminuir o avanço da pandemia e, especialmente, da variante Delta, mas que os protocolos sanitários não podem ser deixados de lado.
"A pandemia ainda não está controlada, por isso as pessoas não podem deixar de usar máscara, higienizar adequada as mãos, manter um certo distanciamento social e respeitar as normas de cada município", apontou.