Após 40 horas, faixas daCastello Branco são liberadas
Via tinha sido bloqueada por integrantes grupos bolsonaristas
Na manhã desta quarta-feira (2/11), o tráfego na rodovia Castello Branco, na altura do km 26 em Barueri, foi liberado em ambos os sentidos, após intervenção da Polícia Militar, com tropa de choque e Águia PM. A via tinha sido bloqueada na noite de segunda-feira (31) por integrantes de grupos bolsonaristas contrários ao resultado das urnas no domingo (30), que atestou a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Para a desobstrução do local, que aconteceu por volta das 11h50, os agentes usaram bombas de efeito moral.
A ação foi autorizada pelo governador do estado, Rodrigo Garcia, na terça-feira (1), para cumprimento da decisão judicial do Supremo Tribunal Federal, que pediu o imediato desbloqueio de rodovias em todo estado. Houve uma tentativa de desbloqueio da via na terça-feira (1), mas sem sucesso.
Entenda o caso
Nesta segunda-feira (31), grupos bolsonaristas fecharam a rodovia Castello Branco, na altura do km 26, em Barueri. A movimentação começou por volta das 19h30, quando 20 manifestantes impediram com caminhões e galhos a passagem de veículos no local citado e 'bloquearam' a rodovia, sentido interior.
Já na manhã desta terça-feira (1/11), por volta das 6h30, de acordo com a CCR ViaOeste, na região havia bloqueio total da pistas em ambos os sentidos. Apenas ambulâncias e veículos com perecíveis tinham autorização para seguir em frente. Policiais Militares acompanharam a movimentação.
Houve intervenções ainda no Km 19+700, na região de Osasco, com bloqueio total da pista sentido interior e, no Km 52, em Araçariguama, manifestantes fecharam ambos os sentidos.
O movimento, considerado antidemocrático, foi iniciado ainda no domingo (30) em diversos estados, como Paraná, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás, logo após a derrota do presidente Jair Bolsonaro, que tentava a reeleição, para Luiz Inácio Lula da Silva, eleito no segundo turno, neste domingo (30). O grupo não aceita o resultado das urnas e pedia intervenção militar.