Alckmin faz prévia do tom que adotará na campanha eleitoral
Em visita a quatro cidades da região, governador direciona discurso aos trabalhadores
A campanha começa apenas em agosto, mas os últimos dias de Geraldo Alckmin (PSDB) à frente do governo do estado serviram para o tucano acelerar os atos públicos e inaugurações, após ter sido confirmado como pré-candidato à presidência da República.
O tucano terá que se desincompatibilizar até 7 de abril para a disputa. Nos eventos, o governador falou sobre as obras da gestão, mas também fez um breve esboço do que deve ser o discurso na campanha presidencial. "O Brasil não pode ser um país tão desigual", discursou.
Alckmin usou parte da fala para abordar a situação dos trabalhadores e citou o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). "Estão espoliando o dinheiro do trabalhador", afirmou. O tucano citou Pérsio Arida, que comanda seu programa econômico e é cotado para assumir a Fazenda em uma eventual vitória. Segundo ele, o fundo tem rendido menos do que a inflação e outros investimentos que poderiam ser feitos.
"O trabalhador sequer vê a inflação do período, o dinheiro encolhe, nós propusemos a correção pela TLP, inflação mais um ganho real. Fazendo justiça a todos os trabalhadores e a todas as trabalhadoras do Brasil inteiro. Precisamos crescer, gerar emprego e ser justos", complementou.
Cidades
Alckmin esteve em duas cidades governadas pelo Podemos: Osasco e Itapevi. Apesar do partido de Rogério Lins e Igor Soares ter um pré-candidato próprio à presidência, os dois prefeitos fizeram questão de prestigiar o governador. Alckmin veio também a Barueri, onde entregou as reformas na estação do Jardim Silveira e se encontrou com o prefeito Rubens Furlan (PSDB) e esteve em Carapicuíba, onde se encontrou com o prefeito Marcos Neves (PV).