Sexta, 19 Abril 2024

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A partir do dia 1º de julho, preço dos pedágios será reajustado

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A partir do dia 1º de julho, preço dos pedágios será reajustado

​No ano passado, alta chegou a R$ 0,20 nos trechos da região na rodovia Castello Branco

Atualmente, tarifas custam R$ 4,20 nos trechos de Barueri e Osasco (Foto: Michela Brígida/Folha de Alphaville)

Motoristas que passam pelas praças de pedágio de rodovias paulistas terão que desembolsar um valor maior, a partir do dia 1º de julho. Isso ocorre porque o preço das tarifas deverá ser ajustado, conforme informou a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

Segundo a autarquia, a medida está prevista em contrato firmado entre o Estado e as concessionárias e segue o índice inflacionário acumulado nos últimos meses. "O valor do reajuste ainda está sendo calculado pelas áreas técnicas", disse a Artesp, por meio de nota. 

No ano passado, nos trechos de Osasco e de Barueri da Rodovia Castello Branco, sob responsabilidade do Grupo CCR, o reajuste foi de 2,43%. O valor subiu de R$4,10 para R$ 4,20 (carros de passeio) e, em Itapevi, de R$ 8,20 para R$8,40.

Para o reajuste do próximo mês, a previsão é de haja um aumento maior, uma vez que a inflação acumulada dos últimos 12 meses já está em 4,94%, de acordo com dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que monitora o índice. Caso os pedágios sejam reajustados conforme o valor da inflação, a previsão é de que os preços passem para R$ 4,40 (Barueri e Osasco) e R$ 8,80 (Itapevi). 

Além Castello Branco, as tarifas contratuais de 18 concessionárias de rodovias paulistas também serão alteradas. Atualmente, os pedágios mais altos do Estado são o da Anchieta (Riacho Grande) e Imigrantes (Paraitinga), que custam R$ 26,20. 

Promessa do Governo
Durante apresentação de balanço sobre os primeiros 100 dias à frente da administração do Estado, em abril, o governador João Doria afirmou que pretende reduzir as tarifas de pedágio das estradas paulistas.
Para isso, o gestor anunciou que vai antecipar a renovação ou ampliar o lote de concessões das rodovias, estimando que a ação resulte em uma diminuição dos valores das cobranças em até 20%.
Questionado pela reportagem sobre o assunto, o governo do Estado, por meio de sua assessoria, não deu retorno até o término desta edição.
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