Morador de Alphaville lança livro sobre jornada na luta contra o Parkinson
George Alonso relata do diagnóstico da doença até a superação diária
Na segunda-feira (11), às 19h, no Bar Balcão, Em São Paulo, o jornalista George Alonso, morador de Alphaville, lança "Os Últimos Dias Antes dos Próximos" (Editora Referência), um relato sincero e comovente sobre sua jornada contra o Mal de Parkinson, doença degenerativa com a qual foi diagnosticado em 2006, aos 48 anos, no auge da vida profissional e pessoal.
George diz que ainda pairam muitas incógnitas sobre a doença. "Há quem diga que ela é uma herança familiar; outros que a principal causa é a dor emocional e situações traumáticas, que aumentariam a produção de uma substância que mata as células nervosas responsáveis pelo controle dos movimento", explica.
Em forma de relato, o autor conta desde o choque do diagnóstico, relacionamentos familiares, passando pelos sintomas e o coquetel de remédios que tomava, até a decisão de implantar, em 2015, o DBS (Deep Brain Stimulation). "Uma espécie de marca-passo cerebral e dois eletrodos como o intuito de 'driblar' a 'Fera'", afirma.
Em novembro de 2018, percebendo muita desinformação sobre a doença, que ele chama de 'Fera', Alonso iniciou a produção da publicação. "Inicialmente, era uma forma de desabafo pessoal. Meu grande receio foi, além de expor minha vida, escrever um livro que fosse chato e caído", diz. Passou longe. Experiência com a escrita, ainda que não literária, não lhe falta. Formado em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, ele exerceu as funções de repórter e editor em grandes redações.
George diz que ainda pairam muitas incógnitas sobre a doença. "Há quem diga que ela é uma herança familiar; outros que a principal causa é a dor emocional e situações traumáticas, que aumentariam a produção de uma substância que mata as células nervosas responsáveis pelo controle dos movimento", explica.
Em forma de relato, o autor conta desde o choque do diagnóstico, relacionamentos familiares, passando pelos sintomas e o coquetel de remédios que tomava, até a decisão de implantar, em 2015, o DBS (Deep Brain Stimulation). "Uma espécie de marca-passo cerebral e dois eletrodos como o intuito de 'driblar' a 'Fera'", afirma.
Com a melhora, em 2016, George retomou a pintura, outra paixão, além da prática de exercícios. Ele já participou de quatro exposições, uma delas individual.
Em uma "fase plena consigo mesmo", o autor diz que a maior motivação é o filho Thiago, de 11 anos. Mas, calma lá. "Volto sempre à pergunta: até quando? Não sei".