O carnaval está chegando e claro que para as festividades não pode faltar brilho. Porém, a famosa purpurina que muitos passam no corpo é muito prejudicial ao meio ambiente, uma vez que é feita de plástico, aliás, um dos piores, o microplástico. As micro partículas desse plástico são metalizadas com alumínio e depois tingidas pra ficarem bem coloridas.

Toda essa purpurina vai pro sistema de esgoto que é despejado nos rios e oceanos. Esses microplásticos são ingeridos como alimentos pelos animais marinhos. No caso específico do glitter, ele demora mil anos pra sumir.

A novidade desses últimos anos foi o chamado bioglitter, uma alternativa para curtir o carnaval sem prejudicar o meio ambiente. Fizemos um levantamento das marcas que se uniram nesta causa e lançaram linhas de glitter biodegradável!

A Pura Bioglitter começou em 2017, um pouco antes do Carnaval. Assim que foi lançada pelo Instagram, chamou atenção por ser orgânico e artesanal e o sucesso foi imediato. Frances, a idealizadora da Pura Bio não esperava tanta procura. A purpurina é feita com algas marinhas e mica e já se espalhou por várias cidades do Brasil. Ano passado, a marca ainda lançou uma pasta purpurinada feita com aloe vera e minerais.

A SHOCK nasceu com a ideia de oferecer proteção solar de uma maneira divertida e vegana. E ano passado rolou o lançamento de um glitter gel feito de pó de mica.

A Zim Color tem uma receita própria de pó colorido orgânico feito com três ingredientes: amido, corante alimentar e conservante e um eco glitter feito de mica, mineral encontrado na natureza e super fácil de tirar no banho.

A Brilhow foi criada por duas amigas biólogas apaixonadas pelo meio ambiente e pelo Carnaval. A marca usa ágar-ágar pra consistência da purpurina e corantes alimentícios. Outra solução que elas encontraram foi a areia mágica, que é uma mistura de minerais e farinha de arroz. Além disso, a marca também estimula a reutilização dos frascos como forma de diminuir a quantidade de resíduo descartado.

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